Principalmente porque as agências reguladoras viram que era urgente a necessidade de dizer não à automedicação no manejo do excesso de peso. E isso se deve a vários motivos.
Um deles foi o aumento do número de casos de efeitos colaterais preocupantes, especialmente entre as pessoas que não estavam sob acompanhamento médico.
Por mais que a maioria das pessoas que batalham contra o excesso de peso tenham acesso a muita informação, e também costumem ter experiência pessoal com dietas e medicamentos para perda de peso, é preciso entender que, assim como não é responsabilidade de um portador de HAS, diabetes ou câncer tratar-se sozinho, também não é responsabilidade do paciente com excesso de peso navegar sem apoio por esta condição complexa, crônica e recidivante.
Outra questão é que hoje dispomos de medicamentos potentes, e seu uso exige cuidados redobrados.
A perda muito rápida ou excessiva de peso pode ter consequências desastrosas.
A Inibição exagerada do apetite, escolhas alimentares ruins e falta de nutrientes essenciais são algumas das situações que podem trazer complicações à saúde.
O desenvolvimento de distúrbios alimentares e a perda de massa muscular, e até de massa óssea, são possibilidades e exigem cuidados especiais.
“Acompanhamento médico especializado é fundamental para orientar a escolha do melhor medicamento para cada paciente”
Essa escolha é feita com base em vários fatores individuais, como a história da evolução do peso ao longo da vida, idade, quadro clínico e emocional, sem falar em condições do estilo de vida, ou possíveis causas por trás do ganho de peso, que muitas vezes passam despercebidas aos olhos do paciente.
O acompanhamento médico ainda é essencial para:
– definir metas que funcionem pra cada pessoa
– tratar possíveis deficiências nutricionais
Não se automedique.
Converse sempre com sua endocrinologista.