A testosterona é o hormônio que dá aos homens as características masculinas. É fundamental para a vida reprodutiva e sexual, além de contribuir com a manutenção de ossos fortes, influenciar no humor e na capacidade de raciocínio, entre outros diversos efeitos.

Com o tempo, no entanto, os níveis de testosterona diminuem gradualmente em cerca de 1-2% ao ano, a partir dos 40 anos.

Com isso, após os 50 anos alguns homens (sim, nem todos passam por esse processo) podem começar a ter sinais e sintomas de baixa testosterona, como menor desejo sexual, disfunção erétil, diminuição da energia, além de massa muscular e densidade óssea reduzidas, e até mesmo anemia, por exemplo.

E isto não é simplesmente uma questão de idade. Os níveis de testosterona refletem o estado de saúde do homem, ou seja, testosterona baixa pode ser uma consequência de problemas como obesidade, diabetes, problemas de tireoide e uso de certos medicamentos .

Por isso o diagnóstico de falta de testosterona deve ser muito criterioso, sempre baseado na avaliação clínica em conjunto com a interpretação cuidadosa dos resultados de exames.

Você sabia? Apenas uma dosagem de testosterona baixa não é suficiente para concluir o diagnóstico! Cerca de um terço dos homens com resultados de testosterona baixa com base em um teste terão níveis normais no próximo teste, pois a secreção do hormônio é variável!

E mesmo após a confirmação do diagnóstico, vários fatores devem ser avaliados antes do início da reposição hormonal, para que esta não traga mais riscos que benefícios.

Também é importante entender que ter um baixo nível de testosterona não significa necessariamente que é preciso realizar tratamento, mas na presença de sintomas é importante conversar com um especialista.

E lembre-se: o uso de testosterona sem deficiência real do hormônio pode trazer complicações para o coração, fígado e rins, além de infertilidade e disfunção erétil, entre tantas outras. Por isso junte-se à campanha: #bombatofora!!!

Adaptado de: Men’s Health Fifty and Forward – A Harvard Medical School Special Health Report.